Ao completar 18 anos Clarisse já sabia o que queria da vida.
Pretende fazer faculdade de letras.
Sempre indagava-se como podia um nativo não dominar a própria língua.
Ser professora e escritora eram seus sonhos.
Seus planos para o futuro estavam todos traçados.
E ela tinha uma enorme força de vontade.
Os livros de gramática,os cadernos e as canetas se tornaram companheiros e docemente conduzia-os de maneira singular.
No primeiro dia de aula,tão distraída e fervorosa Clarisse ao atravessar a rua não reparou que o farol tinha abrido.
Fatalmente um carro a atropelou.
Seu material didático voou longe,e a pobre moça espatifou-se no chão.
O sangue correu pela ventas,pela boca e ficou imóvel,inconsciente.
Logo uma mutidão se aglomerou,e chamaram por socorro.
O acidente foi grave.Clarisse sofreu uma lesão cerebral.
O lado direito do corpo não se mexe.
Uma fisioterapia não seria suficiente,talvez melhorasse seu quadro.
A moça teve que adiar todos seus planos.
Tudo o que sonhava estava distante de ser concretizado.
Não temia pela vida,porque viver não é somente respirar.
Temia pelos sonhos estacionados.
Sem a certeza de que poderia voltar a traça-los como metas.
Temia pelos sonhos a realizar.